[ÁUDIO_EM_BRANCO] [ÁUDIO_EM_BRANCO] Bem, isso é bom com os cumprimentos, conforma a hora do dia. Eu sempre falo que talvez a gente seja a última geração que conseguiu realizar alguma coisa sem o apoio da internet ou sem esse uso da internet. E eu estou na faixa dos 30 anos então eu vivi uma época que essas comunicações e esses meios de contacto eles ou eram escassos ou realmente não existiam. Então a gente foi acompanhando esse desenrolar do uso e da aplicação dessas tecnologias para o uso das nossas intervenções, das nossas composições, para o nosso pensar o nosso mundo. Eu vim do campo das artes, mais específico a cultura hip hop. Ela assim como outras partes do mundo ensinou para a gente que a pesquisa é o que, a pesquisa e o estudo de nós enquanto seres humanos, da nossa história, elas são transversais à prática artística. Então eu posso fazer rap, ou dançar ou escrever grafiti ou discotecar sem entender a minha história ou o contexto de como eu cheguei ali é uma apenas uma intervenção artística. Quando eu entendo o contexto e como eu cheguei ali, aí isso tudo se torna a cultura hip hop e foi o que ela passou para a gente. Inclusive aplicando a tecnologia que é, e as mídias que é o que a gente vai discutir hoje, não é? Como? Aplicando a tecnologia. Quando a gente pensa a cultura hip hop, ela nasce de dois toca discos. Os toca discos eram utilitários, eles serviam para tocar o disco, mas eles eram apenas players. Essa tecnologia ela chega e as populações negras latino americanas que estão nos Estados Unidos, eles recriam o modo de uso daquilo. E até aproveitando o gancho aqui, eles engajam aqueles toca discos, eles viram aqueles toca discos e aquele mixer que servia apenas para regular volume e transformam esse equipamento num instrumento musical. Então você já tem a primeira modificação desse equipamento para poder passar uma mensagem. Que se tornou base de amor e amo diversão que é o dito lema do hip hop quando a Afrika Bambaataa sistematizou o que seria essa nossa aglomerado de artes que formou uma cultura e modo de viver. Então esses jovens, que eram todos jovens, jovens adolescentes, usam a tecnologia vigente da época para transformar o seu modo de vida e transformar o mundo. Como assim o mundo? Eu sempre digo que talvez a cultura hip hop seja a expressão máxima da África no Mundo hoje. Porque quando você vai no Japão vai ter rap lá, vai ter alguém dançando, é a cultura hip hop, é a cultura africana. Quando você vai na Nova Zelândia vai ter gente rimando, cantando, escrevendo grafiti, discotecando. como eu disse, na Arábia Saudita cantando rap, então ele vai estar representado. Então é a máxima expressão da África no Mundo. Dessa coisa diaspórica, no sentido da dispersão e das expressões artísticas levando esse DNA da cultura negra. Alguns lugares já nasce espontâneamente, já estão no nosso DNA, como o próprio Brasil, coisas que pareciam ser aquilo e tal mas não eram o tal do hip hop não é, porque está no nosso DNA então uma hora ia aparecer. Mas enfim, ela a partir do uso dessas tecnologias modificou a juventude da época e toda a juventude que vieram depois e eu sou filho dessa mudança. Então a partir do hip hop fui construindo minha trajetória artística e aproveitando dessas oportunidades para poder expressar a minha visão do mundo. Eu sou de bairro, lá de São Paulo, na zona norte de São Paulo, na cidade de São Paulo, e é lugar onde pelo último censo nós somos torno de 260 mil habitantes, o último censo de 2010, 260 mil. Desses 260 mil, espaço culturais físicos do estado, intervenções estatais de cultura e arte, são quatro. Então nós temos lá uma casa de cultura, uma biblioteca uma fábrica de cultura, que é complexo artístico também e dois, então são são cinco e dois espaços de cultura e arte que são integrados. Então é como se cada desses espaços atendesse 50 mil pessoas, o que é, até fisicamente, impossível. E pela geografia da Brasilândia, que vocês podem ir lá pesquisar daí, também é impossível geograficamente. Não é, a Brasilândia ele é distrito bem largo, as suas pontas e essas coisas estão deslocadas, não existe centro que congrega isso. E mesmo que existisse, esse centro ia ser quase inviável da pessoa que está no outro extremo vir. Então, a partir desse cenário, esse cenário que é uma terra totalmente infértil, ela acaba se transformando pelos seus atores, pela juventude local e pela própria comunidade, num ambiente propício a transformações não é, intervenções não estatais, intervenções juvenis e tudo mais. Como? Que com essa baixa capilaridade do Estado da questão de arte, como é que esses grupos poderiam nascer daí? Então até contrariando essa mesma lógica. Então a Brasilândia, que é o distrito que eu falei, vários grupos começaram a pensar várias intervenções e várias articulações nos espaços físicos do bairro. As periferias de São Paulo tem uma característica: o que ela não tem de espaço cultural ela tem de escolas e de delegacia. Então você talvez não veja uma casa de cultura ou teatro mas você vai ver uma delegacia e vai ver uma escola. E lá na Brasilândia é diferente. Quando a Brasilândia nasce, só uma breve história, ela nasce com essa efervescência cultural então ela sempre tem uma característica direcionada para a cultura, ela tinha dois cinemas! Isso na década de 60, dois cinemas. Esses cinemas hoje não existem, tem que até o prédio físico existe mas eles não existem mais. E foi na Brasilândia que nasce a escola de samba Rosas de Ouro também, que é famosa no Brasil, e porque não dizer, no mundo inteiro. Então sempre foi espaço diferente de essência cultural, a Brasilândia era território totalmente negro, então as comunidades negras que são atiradas do centro vão para Casa Verde, e da Casa Verde vão para a Brasilândia. Então era afastamento, uma guetificação, uma marginalização, no sentido de estar à margem das populações negras São Paulo. Saem do centro, Barra Funda, Barra Funda Casa Verde, Casa Verde Brasilândia. E ainda não acabou, porque a gente vive novo movimento migratório que é para ir para a mata, não e? A Brasilândia também é cercada por uma vegetação larga e essa mata está sendo adentrada lá. Então você tem, por exemplo bairros como, a gente chama lá A Tribo, que é a nova ponta desse círculo migratório aí que as comunidades negras de São Paulo viveram e vivem. Então se você pega alguns textos acadêmicos e jornalistas têm termo que eles chamavam lá que é a Brasilândia era a Macacolândia, era dessa forma pejorativa que eles colocavam. Outros, já de forma mais imperativa de valorização, chamavam a Brasilândia de Pequena África Então você tem esses dois cenários aí, não é? Então a partir disso ficou propício eu fazer uma intervenção no bairro. E foi novo modo de colocar o bairro no mapa. A Brasilândia nos anos 90 e começo dos anos 2000, que é quando eu tenho idade para começar a fazer as coisas, ela era o terceiro bairro mais violento de São Paulo, então você tinha o Jardim Ângela, você tinha Guaranases e você tinha Brasilândia, nessa ordem, era quase corregião, não é? Zona norte, zona sul e zona leste, não é? Então a gente aparecia no jornal, no famoso jornal na época, na capital, que era bem famoso, que era o Aqui Agora, então é jornal que você espremia o Diário, o Diário de São Paulo, você espremia e saía sangue nele. Então, e a Brasilândia sempre aparecia como espaço violento, espaço não propício à vida. Então quando a gente começa a fazer algumas intervenções culturais, quando a gente começa a ver o hip hop lá no bairro, o nosso bairro começa a ser descrito de outra forma. Então surge novo olhar do bairro, que é esse olhar cultural, que é esse olhar com realce do estado de beleza, as coisas que acontecem de positivos no bairro. Até hoje a gente discute, tem alguns veículos de comunicação lá no território, que eles sempre colocam notícias pejorativas, notícias de acidentes, notícias que envolve a criminalidade sendo que as outras coisas positivas no território também estão acontecendo na mesma velocidade mas ele não é evidenciado. Então nesse fluxo assim de pensar, a minha intervenção artística de uma cultura de Hip-hop na literatura, nas artes como todo. E esse momento de apresentar o bairro eu conheço, eu tenho, eu sempre digo que é pontapé nesse nesse, é marco nessa divisão o que for o movimento das artes comunitárias. Então São Paulo no Brasil, os anos 90 foram boom das rádios, chamadas aqui, chamadas vulgarmente como rádios piratas. Então eram pessoas, grupos colectivos que compravam ou produziam os seus transmissores e começaram a colocar rádios no ar. Então você tinha várias, várias, várias. E a gente aqui no Brasil a gente viu processo de cinco, seis famílias comandam as telecomunicações no Brasil inteiro e as comunicações como todo, como a rádio, TV. E naquela época o ar era mais pesado ainda. Então a discussão sobre quem é dono do ar, quem comanda a rede, ela estava começando a se desenhar de uma forma mais prática, não era esse movimento intelectual, era uma forma prática. Comprei transmissor, tenho microfone, tenho uma mesa de som, vou montar uma rádio. E eu entrei numa dessas rádios comunitárias, era uma programação meio Gospel e uma programação dita secular. E era muito engraçado, porque ficava bem no alto do morro e quando a polícia federal vinha, alguém avisava e agente saia com os transmissores debaixo do braço. E não é desses transmissores que hoje tem nas artes, que é fininho assim, era uns bichão desse tamanho, então você saia com uns cinco quilos, 6 quilos correndo para entrar na casa de alguém, saia com a mesa, outro com o microfone, quando a polícia chegava lá não tinha mais nada e tudo mais. Tinha uma perseguição enorme com as rádios comunitárias e rádios dito rádios piratas. A alegação era que não tinha o [INCOMPREENSÍVEL] do Estado para poder transmitir e que a frequência que a rádio pirata usava, o nível de potência dos transmissores, afetava as comunicações dos aviões. Então dizia que o cara estava lá na cabine, manda vir para aqui, ajeita você está fora da área de posto, entrava, falavam que entrava a rádio. Que entrava a programação, começava a tocar forrozinho na hora que o cara está preparando o pouso, né? O que tecnicamente é uma grande mentira até por conta da potência desses transmissores é mais fácil, aquele aglomerado que tem uma antena que pega sinais de interferir na comunicação do avião, do que uma rádio pirata, que por mais potência que ela tenha, não abrange toda a cidade ou todo o espectro destinado às rádios. Lembrando que o espectro que o avião se comunica é outro bem mais para lá do espectro de equalização e de transmissão. Mas enfim, tudo isto leva para população que essas rádios, elas de facto estão ilegais. E tirando o facto de essas rádios estarem nas periferias e eles falarem que essas rádios também eram financiadas pelo trafego, pelo trafego que a gente anunciava, o trafego que a gente bancava. Então esse discurso aí de, esse discurso já pirateava nos anos 90. O grande boom para mudar isso foi a rádio favela que é uma experiência lá de Belo Horizonte, no colectivo do Brasil de conhecer esses último anos, então eles fizeram esse mesmo movimento, só que lá eles conseguiram ter uma rádio tão necessária, que essa rádio ganhou prémio da ONU, foi premiada e eles conseguiram o ortodoro, hoje eles, acho que é rádio Cidade lá [INCOMPREENSÍVEL] mas as mesmas pessoas que trabalham lá e viram o filme, tem filme chamado uma onda no ar, rádio favela uma onda no ar, o filme é bem bacana, é bem fidedigno. Então eu tive o prazer de participar dessa intervenção e entender esse poder da comunicação no território, no bairro, né? De a pessoa ligar de manhã lá e dar bom dia e se comunicar ou mandar mensagem para beltrano. Então a partir de aí a gente viu que o nosso movimento artístico podia ser diferente, podia comunicar e usar essas tecnologias. Então foi o primeiro contacto que a nossa arte teve com essas tecnologias. Então eu venho também de momento que era difícil gravar de onde os estúdios eram caros, eram de difícil acesso, onde esse processo de vincular a sua arte ou a sua música nos ambientes ele era quase inexistente, então você não tinha internet potencializado para todos, para você baixar a música tinha que esperar quase dia inteiro. Então imagina para você colocar a música no ar. Eu lembro que a primeira vez que a minha música foi na internet, eu mandei para site do Distrito Federal, era site de Brasília e aí foi para o ar, que era uma plataforma lá que era vinculada à UOL. Então assim, é por isso que eu comecei o vídeo falando disso, que a gente foi a última geração, contando os blocos das gerações, a vincular a nossa arte, fazer a nossa arte circular pelos bairros sem esse apoio maciço da internet. Então é com a literatura, o movimento do qual eu faço parte da literatura urbana. a gente começou fazendo livretos que as pessoas tinham [INCOMPREENSÍVEL], a gente chamava de livretos de poesia, vendia nos espaço fisicamente. Depois disso a gente conseguiu criar blogue e a esse blogue a gente reuniu todas as atividades que nós fazíamos lá. Então esse projeto que começou, este ano faz dez anos, a gente ter esse tripé de direito à cultura, ao direito ao consumo, ao acesso e à produção e então a partir dele a gente vai mudando os projetos e as nossas ações, seja no campo da literatura, no campo do ensino étnico-racial ou no campo do Hip-hop e com esse há mais de usar as tecnologias para poder comunicar, então a partir dos e-books a partir dos audiobooks, então hoje tem esse movimento dos [INCOMPREENSÍVEL] da poesia falada, 2008, nós lançamos audiobook, chamado play na poesia que reuniu 32, 33 poetas e poetizas. Foi a primeira antologia assim áudio, com esse espectro desses artistas que hoje são famosos na cena aí que a gente entende de poesia falada. O nosso blogue já está no ar há mais de dez anos e a gente conseguiu lá reunir os materiais dos cursos que a gente administrava das ações, fotos, né? Então inclusive a gente teve até que dar uma removida do ar para remover de lá e guardar porque pode cair, né? Então a gente conseguiu potencializar e fazer vários contatos e várias redes a partir da tecnologia mas também foi desse passo de tête-à-tête, desse fluxo, de as coisas foram vindo, a gente foi entendo o que é que era e foi acrescentando. Porque ou a gente vive o momento, que talvez seja assim o momento para a gente pensar de facto no uso das tecnologias, e pensando no tema da nossa aula, que é pensando no engajamento. O quanto a tecnologia ela tem ajudado a comover o engajamento, mas até que ponto esse engajamento ele é real no sentido do físico, né? E até quando esse físico vale a pena também? E vale a pena ou é melhor o virtual? Pensando, quando chega para mim: assine o baixo assinado virtual para derrubar a PEC tal, eu fico pensando, esses números chegam até a quem está votando? Essa comissão ela é real? Ok. Aí quando eu vejo protesto, uma manifestação com esse mesmo tema contra a PEC A PEC B PEC C, aí eu fico pensando, essa manifestação tem alguma reação também? Então esses ambientes eles quase se misturam e quase deixam a gente com mais interrogação do que com certezas, né? E quando a gente fala da arte, que é também o meu viés, eu fico ainda mais escandalizado. Tipo quando a gente consegue ter tantos players, por exemplo num vídeo de música e quantas poucas pessoas no mesmo show do mesmo artista. O quanto precisa de acontecimento explosivo para poder reunir fisicamente dez por cento daquele pessoal que estava na internet supostamente. Então o quanto isso é físico. Para mim, sinceramente as redes elas servem para a gente poder ter o nosso grande banco de dados de informação e poder confluir com ela para onde a gente for. Eu tenho estudo bastante SciFi ficção científica, esse tempo, e talvez o grande sonho da SciFi's de tecnologia seja a democratização da informação. Então você pega filmes, livros, desenhos, que têm essa utopia. Então você pega por exemplo, e quanto conhecimento ele é transversal a todas as fases da nossa vida. Então nessas sociedades que essas ficções científicas desenham, essa sociedade não precisa mais de dinheiro. Porque essa sociedade conhece o modo de produção dos produtos que supostamente teriam custo. Então, esse celular, ele é sintetizado. Então todo o mundo tem o conhecimento de manusear o sintetizador que materializa esse celular. Então não precisa mais vender, então o dinheiro não tem mais utilidade. Então talvez esse futuro distópico onde o conhecimento ele seja para todos de fato e ele não seja comercializado, talvez seja o nosso grande fim, o nosso grande salto final, seja a nossa grande meta. Então, estou pensando, para poder concluir essa parte, quanto é que a gente criou nesse tempo, esse movimento meio que de dividir o conhecimento mas ao mesmo tempo aprisioná-lo novamente. A Internet está para todos, supostamente, mas o quanto é que as minhas pesquisas levam a lugar e as pesquisas talvez de uma pessoa do mesmo perfil que eu levam a outros. E o quanto esse conhecimento, ele também está tão subdividido que a gente não consegue mais acessar ele de tal forma, onde hoje, mesmo com o conhecimento meio exposto na Internet algumas coisas que eram irreais, desde a terra plana às ideologias de gênero, seria algo onde as pessoas voltam a 100 anos no passado. Caramba, espera aí, não estava para todo o mundo, isso, já não estava democratizado isso, já não estava para todos? Então, esse é o momento do uso das tecnologias para desenvolver os nossos pensamentos críticos, nossos pensamentos artísticos, e tudo mais, é necessário ouvir como é que eu consigo materializar isso de outras formas. Seja na prática, no nosso dia-a-dia, seja também nessa divisão desse conhecimento. Porque senão ele de fato vai ser só o que a gente chama de o tal ativismo digital. E ninguém morre digitalmente, a gente morre fisicamente. Então, quando a gente fala por exemplo das hashtags, "vidas negras importam", elas importam e elas importam fisicamente. Então, não adianta nada esse movimento grande, a gente não conseguiu materializar isso na garantia dos direitos e da vida. Então, esse processo tem que se fazer, essa reflexão tem que ser feita constantemente. Quanto à minha ação e ao meu engajamento virtual ele está intencionado para a realidade. Então, é por isso que ainda hoje a gente, pelo menos eu prezo muito o tête-à-tête, o físico porque ele vai fazer essa ponte. Enfim, a tecnologia, ela serve para facilitar o desenvolvimento de uma certa, de certo produto ou como sample da nossa vida. Então, acho que, concluindo essa parte, essas reflexões mesmo de como o uso dessas mídias potencializou que a gente conseguisse se expressar. Essa expressão nos levou a algumas práticas e a alguma mudança de vida, e como hoje a gente pode compartilhar isso com outras pessoas, para que elas tenham a mesma vivência que a gente, e tenham as vivências que o caminho, o destino ou o que você queira chamar preparou para elas, mas como é que a gente pode garantir que isso flua de uma maneira melhor e construa conhecimento para a sociedade e construa a tal sociedade mesmo. E ainda mais hoje pensando nessa sociedade global, onde o ser virtual ele vira, ele pode até pauta aqui, ele pode ou virar o que é dito jornalista livre ou ele pode virar influencer. Qual a diferença entre esses dois perfis? Então, acho que a priori são essas reflexões. 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