[MÚSICA] Saudações a todos, nesta lição nós vamos aprender mais sobre rotulagem de produtos cosméticos. Aprenderemos a fazer a leitura da rotulagem de produtos, reconhecendo e identificando cada ingrediente e a sua função na constituição de produto cosmético. Partiremos da premissa de reconhecer os principais grupos de ingredientes que constituem uma formulação cosmética, e, dessa forma, todo esse conhecimento adquirido pode ser também empregado quando você for analisar uma formulação de uma complexidade menor, fórmulas menos complexas. Bom, vamos falar pouquinho das principais classes de ingredientes, os principais exemplos desses ingredientes, e como você pode identificar isso quando pegar uma rotulagem de produto e for fazer essa leitura. Vamos começar então? Bom, quando a gente fala produto cosmético, quando a gente fala na composição e na rotulagem desse produto cosmético, nós vamos reconhecer inúmeras classes de ingredientes. As principais classes de ingredientes que estão presentes uma formulação cosmética complexa são: Agentes estruturantes, também concebido como tensoativos. As formulações elas podem ser providas de tensoativos primários e secundários. Esses tensoativos podem ou não coexistir, ou seja, uma formulação pode ter somente tensoativo ou ele pode estar estabilizado, estruturado, através da combinação de mais de tensoativo. Outra classe de composto bastante presente e reconhecido na rotulagem de produto cosmético, são os agentes espessantes hidrofílicos, também vamos falar dos agentes umectantes, agentes quelante, os antioxidantes e os conservantes. Estes três últimos grupos sendo componentes bastante elementares para garantir a estabilidade química e microbiológica da formulação cosmética, e também vamos falar pouquinho de emolientes, que acabam sendo substâncias que vão trazer o aspecto da sensorialidade, e pouco de funcionalidade para sua formulação. Vamos falar dos agentes espessantes lipofílicos, ou seja, aqueles que aumentam a viscosidade, aumentam atributos de reologia, que nós falamos, de formulação, melhorando seu processo de espalhabilidade, ou trazendo características particulares desse processo de fluxo dessa formulação. Nós vamos também falar de uma classe bastante interessante, que são os silicones, e vamos reconhecer cada subgrupo constituinte desse grande grupo, desse ingrediente que tem uma ampla aplicação produtos de uso tópico, sobretudo nos produtos cosméticos. Bom, falando pouquinho da primeira classe de ingredientes, os agentes estruturantes tensoativos. Os tensoativos são constituídos, concebidos, como uma classe que envolve moléculas de característica anfifílica, e essa característica permite com que ele cumpra com sua principal função, que é conceber uma dispersão de uma fase a outra quando nós temos sistemas heterogêneos. Com isso eu quero dizer: se temos, então, duas fases imiscíveis, quando eu adiciono tensoativo eu tenho a dispersão de uma dessas fases ao longo da outra fase. Com isso posso formar emulsões ou loções, dependendo do nível ou da característica das propriedades reológicas da formulação concebida. A partir dos tensoativos, nós também conseguimos garantir formulações que possam ser translúcidas, e neste sentido a principal funcionalidade dessa classe de composto é ser agente solubilizante. Bom, mas como é que a gente pode reconhecer essa classe de ingredientes? Nós podemos conceber e identificar os tensoativos dois grandes grupo: grupo que eu chamo: grupo envolvendo compostos etoxilados, são grupos de compostos químicos que sofreram processo de etoxilação, ou propoxilação, e ao sofrer esse processo químico, essa transformação química, essas moléculas adquirem características de tensoativo, de propriedade anfifílica. Mas como é que a gente vai identificar isso rotulagem? Vamos aprender de uma maneira simples. Toda vez que nós identificarmos componentes que terminem com esse "th" seguido de uma numeração, Laureth- 20, PEG 20- DIMETICONE, por exemplo, PPG 20- DIMETICONE, são todos ingredientes tensoativos. Então quando você vê composto que termine com th seguido de uma numeração, ou quando composto começa com PEG, uma numeração, seguido da nomenclatura de composto químico, como por exemplo PEG- 20 DIMETICONE, ou PPG- 20 DIMETICONE, ou PPG 20 a gente pode usar outros, xiloxane. Então, todos esses compostos que sofreram esse processo de etoxilação, propoxilação, eles concebem propriedade de surfactante, de tensoativo. Nós temos outros compostos etoxilados, como monooleato de sorbitano, monooleato de sorbitano de polioxietileno, polissorbato 20, então todos esses são compostos que sofreram processo de etoxilação. É mais convencionalmente apresentado dessa forma. Ou quando você vê o composto terminado de th, ou composto que começa com uma numeração seguida de uma nomenclatura química. Ou PPG 20, ou uma numeração qualquer, pode ser 10, 20, seguido de uma nomenclatura química, esse composto então é tensoativo. Qual a função dele? Ele ta dando estrutura para minha formulação. E nós temos os compostos não-etoxilados, lauril sulfato de sódio é exemplo, lauril éter sulfato de sódio. E nós temos alguns compostos especiais que a gente vai ver, eles coexistem tanto nessa função de tensoativo, porque eles conseguem carregar uma carga de oleosidade, dispersar uma fase a outra, mas também eles concebem espessamento para a formulação. Como a acriloildimetiltaurato, C-10 C-30 alquil acrilato de crospolímero. Esse é composto, por exemplo, que tá bastante presente formulações e vocês a partir de agora já sabem qual é a função desse composto. Bom, quando a gente fala nos agentes espessantes hidrofílicos, a própria nomenclatura dessa classe de componente presente formulação já diz muito da sua função. Ele aumenta a viscosidade, aumenta a consistência da minha formulação. Então, quando preparo uma emulsão, por exemplo, eu preparo gel hidrofílico, nesse caso, e eu sinto que ele tá muito fluido, ele escoa com muita facilidade, tem uma viscosidade muito baixa, eu posso então incrementar essa propriedade dele através do aumento, ou da adição, de agente de espessamento hidrofílico. Além disso, esses ingredientes também vão contribuir para aspecto sensorial, do ponto de vista de facilitar, ou até dificultar pouco a espalhabilidade. Muitos acabam também, sendo responsáveis por dar aquele aspecto que a gente chama de taquento, ou de pegajosidade. Bom, quais são as classes e as principais identificações desses compostos? A gente pode conceber também dois grandes grupos para facilitar. Compostos sintéticos e daí nós vamos ter como os principais exemplos: Carbômeros ou carbomer, como é escrito muitas rotulagens, aqui nos slides eu concebi, eu apresentei alguns nomes português, mas a gente vai treiná-los, também vê-los rotulagem quando a gente olhar pouquinho os rótulos e eles são apresentados inglês. São nomenclaturas muito parecidas como vocês vão ver. Nós temos os Acrilatos temos o Acriloildimetil taurato de amônio e temos o Polaxamer. Então esses são os principais agentes de espessamento hidrofílico, também são chamados de agentes de reticulação ou agentes poliméricos. E nós temos os compostos naturais e esses nós temos uma lista que nós podemos trazer como os principais nomes e denominações. Gomas, Goma xantana, Goma guar, Hidroxietilcelulose, Metilcelulose, Carboximetilcelulose, Fosfato de Hidroxipropil amido. Então nós temos aqui agentes poliméricos que concebem espessamento, aumentam a viscosidade, aumenta a consistência da minha preparação cosmética. Muitas vezes esses agentes hidrofílicos também contribuem para estabilizar a minha fórmula. Então imaginem que isso daqui é uma gotícula presente numa emulsão, então eu tenho numa emulsão, eu tenho uma fase interna, que é formada de gotinhas de óleo, ou pode ser da água e eu tenho fase contínua que é isso que está do lado de fora dessa gotícula. Nesse caso, então, eu tenho uma emulsão a água, porque está do lado de fora, formado por gotinhas ou gotículas de óleo. Então o tensoativo estabiliza, ele dispersa essas gotículas ao longo da fase contínua, da fase externa da emulsão. Mas além disso, vejam, eu tenho essa rede de polímero que impede que uma gotinha uma gotícula se junte a outra, ou seja, a minha formulação fica mais estável. Bom, uma outra classe de compostos bastante também explorados e essencial muitas formas de apresentação cosmética, é o agente umectante. O agente umectante, ele é concebido como grupo onde há substâncias providas de alto poder de retenção de água. Geralmente sua constituição química, há muitos grupos hidrofílicos que podem interagir com as moléculas de água formando interações intermoleculares que aprisionam a água dentro da formulação. Nós temos alguns exemplos, nós temos a Glicerina, temos os Glicóis e daí nós temos os grupos dos PEGs e veja que aqui eu estou falando da nomenclatura do PEG sozinho, ele não está associado ao outro composto, como a gente tem a nomenclatura dos compostos etoxilados, então eu só tenho a denominação Polietilenoglicol, então PEG, Polietilenoglicol sete, Polietilenoglicol 14, então ele vem com essa denominação singular única. Nós temos como exemplo também, o Propilenoglicol, o Propanediol, o Sorbitol e o Manitol. Temos outros, uma gama bastante ampla de outros exemplos mas esses são so principais que a gente vai conhecer aqui. Os umectantes, eles têm como características também, envolver muitos grupos, muitos compostos de característica de açúcar mesmo. Então, são moléculas que têm essa característica de aprisionamento, de retenção das moléculas de água. Bom, agora a gente vai falar num grupo de compostos que é essencial para garantir a estabilidade química e também a estabilidade microbiológica. E eu vou explicar o porquê. Este é o grupo do agente quelante. São substâncias capazes de interagir com íons metálicos, formando complexo solúvel. Quando este composto, quando o agente quelante, este complexo metal, ele impede com que esse metal seja utilizado por muitos microorganismos que necessitam do metal como co fator enzimático e também ele impede com que haja interação das cargas elétricas de metal com muitas cargas elétricas de muitos outros compostos que estabilizam a formulação, como tensoativos. E daí nós vamos ter uma gama de possibilidades também de compostos pertencentes a essa classe. Nós temos o grupo do EDTA, então o Etilenodiamina ácido e as suas derivações. Etilenodiamina disuccinato, o EDTA por sua vez ele vai ter a sua condição monossódico, dissódico, trissódico ou tetrassódico. Então a característica e variações do EDTA relação à quantidade de sódio ligada a essa molécula, faz com que haja ingrediente com diferentes características de compatibilidade de pegar e também com diferentes solubilidades. O Citrato de Sódio é outro exemplo de agente quelante, o Gluconato de Sódio é outro exemplo de agente quelante também. Bom, uma outra classe de ingredientes importantes que nós precisamos de reconhecer, é o agente antioxidante. Esse grupo, ele envolve compostos com poder de oxi-redução. Eles protegem os ingredientes contra os processos oxidativos. Já pegou uma formulação por exemplo com cheiro de ranço? Provavelmente o agente antioxidante não estava presente nessa formulação, ou se estava ele não tinha alto poder de proteção contra o processo de oxidação. Aqui nós temos uma gama também de ingredientes que nós podemos citar. Temos o Acetato de Ascorbila, Alfa-Trocoferol, Acetato de Trocoferila, Butilhidroxitolueno, que muitas vezes rotulagem é concebido como BHT, Butilhidroxianisol o BHA, temos o Pentaerythrityl Tetra-di-t-butyl Hydroxyhydrocinnamato, também chamado de Tinogard como nome comercial, Sulfitos, Metassufilto de sódio, Bisulfito de Sódio. Então nós temos aí uma gama bastante ampla de antioxidantes que podem estar presentes formulações. Temos também os conservantes. Conservantes como o próprio nome já diz, protege a formulação contra o crescimento de microorganismos. Nós temos também grandes classes, temos o Fenoxietanol, temos Butil Propil, Metilparabeno, então a grande classe dos parabenos. O Iodoproponil buticarbamato, o Poligliceril três caprilato, o Benzoato de Potássio, o Etilexilglicerina, Benzoato de Sódio, então esses são alguns exemplos de conservantes. E temos os emolientes. Essa classe, ela envolve ingredientes com uma diversidade constitucional de compostos químicos. Eles envolvem, é uma classe que acaba por envolver compostos de diferentes características químicas e que atribuem diversas funcionalidades. Então, por exemplo, o emoliente ele pode ser empregado na formulação [INCOMPREENSÍVEL] para facilitar a espalhabilidade, então posso usar óleo para isso por exemplo. Ao mesmo tempo, ao mesmo tempo que esse ingrediente facilita a espalhabilidade, ele também pode contribuir para a hidratação da formulação. Ele pode conferir maciez, ele pode conferir e auxiliar no processo de solubilização de compostos. Então vejam que é uma classe bastante ampla. E daí, nós podemos dividir alguns grupos também os emolientes. Os emolientes, você vai identificar como? Quando ele for por exemplo, óleo. Óleo vegetal, óleo sintético, você vai identificar formulação. Este daqui, ele tem a ação de emoliente nessa formulação. Por exemplo, vejo na rotulagem óleo de semente de uva, ou óleo de andiroba, ou óleo de Rícino, ou óleo mineral, o Dodecano por exemplo. A parafina temos aí uma grande, a isoparafina. Então, esses são ingredientes que podem, que contribuem nesses diferentes aspectos. Espalhabilidade, hidratação, maciez muitas vezes, aumentam a solubilidade dos compostos lipofílicos quando o emoliente lipofílicos por exemplo. E nós temos também os esteres e como é vai identificar, e como nós vamos identificar éster? Essa terminação ato. Butilenoglicol cocoato Isononil inonanoato; dicaprilil carbonato. Etiaxil olivato, ou no inglês olivate. C12 C15 alkyl lactate, disopropil adipate ou Adipato português. Então, desta forma você vai identificar que é éster, e portanto éster usualmente, convencionalmente tem uma função de emoliente. Nós temos os agentes espessantes lipofílicos. Então, eu tinha hidrofílico que eram aqueles polímeros que aumentavam a viscosidade e a consistência e agora eu tenho os agentes espessantes lipofílicos. Aumentam a viscosidade. E esse aumento de viscosidade dá para compostos lipofílico, composto oleoso. Nós temos algumas classes de compostos também, que nós chamamos de álcoois graxos ou esteres graxos. Esses ingredientes são bastante frequentes nas formulações. Álcool cetílico álcool cetoestearílico, alcool estearico palmitato de cetila, que é éster graxo, palmitato de octila que também é éster graxo, e nós temos as manteigas. A manteiga, ela tem uma viscosidade, ela tem uma propriedade mais densa. Como composto oleoso. E isso pode favorecer o aumento da viscosidade desta formulação. Então, manteiga de karité, manteiga de cupuaçu, manteiga de murumuru manteiga de cacau. Então, são alguns exemplos de compostos de vão contribuir, conceber o espessamento da minha formulação. E por fim, a ultima classe de composto que nós vamos falar, e conhecer são os silicones. Os silicones, eles têm uma diversidade de funções. Eles são aqueles ingredientes, que modificam as propriedades 'iii' da formulação. As suas características de fluxo por exemplo, ou a sua característica relacionada a alguns parâmetros, como consistência, como viscosidade. E além do mais, eles atribuem inúmeras propriedades sensoriais. Então temos mais secas, de toque seco. Temos fórmulas mais pesadas, mais untuosas. Temos fórmulas que espalham muito fácil. Então, essa propriedade, essa característica de toque quem concebe muitas vezes, ou contribuem a conceber são os silicones. O toque sedoso o toque aveludado, todas essas propriedades conferidas formulações, provavelmente estão envolvidas com a presença de ingrediente desta classe de compostos, muitas vezes empregados produtos cosméticos. E daí o silicone eles podem ser divididos algumas grandes classes, e que vai ter funções mais específicas, por exemplo. Quando eu falo de silicones de espalhabilidade e maciez, eu vou ver uma classe de silicone chamada de dimeticone. Então, vocês vão ver muitas constituições a presença do dimeticone. Então, vocês sabem que ele está sendo utilizado nessa formulação, como o modificador reológicos e sensorial e que ele contribui sobretudo na espalhabilidade e na maciez. Nós temos os silicones de toque seco e que aumentam a resistência a água. Muito utilizados produtos de proteção solar, por exemplo. Vou dar exemplo dessa classe de silicones, o dimethiconol. O dimethiconol, ele tem esse atributo, essa capacidade de deixar a formulação com toque mais seco quando eu aplico na minha pele, e também deixar mais resistente ao suor, ou resistente à aágua. Então, muitos fotoprotetores acabam tendo esse tipo de composto. Silicone de espalhabilidade e que são voláteis, o ciclometicone, o ciclohexasiloxano. Então, essa nomenclatura inicial "ciclo" seguido desse dimeticone, ou ciclometicone acaba concebendo silicones da classe dos produtos voláteis, dos ingredientes voláteis. É silicone que quando você aplica ele volatiliza temperatura da superfície corpórea. O silicones de toque aveludado. Então, sabe quando você pega produto e tem aquele toque de seda, ou aquele toque de pétala de rosa? É silicone. Pertencente a grupo que a gente chama de elastômeros, e daí a nomenclatura química deste composto é muitas vezes mista, formado por dimeticone, dimeticone com crospolímero. Então, dimeticone crospolímeto, já associem. Este é silicone pertencente a uma classe dos elastômeros. Ele vai contribuir sobretudo na perspectiva desse toque aveludado. Nós temos também os silicones resinas. Então, eles são aqueles silicones que formam filme muito persistente e que é difícil de removê-los até com a água e a arraste de aguá ou arraste de suor. Vou dar exemplo de dos silicones que acabam sendo uma mistura de silicone e que está presenta na formulação é o dimeticone associado ao trimetilsiloxano. Então, este é uma resina de silicone. Assim como o elastômero que é formado da combinação de dois ingredientes, dois compostos dimeticone e dimeticone com crospolímero, as resinas de silicone também se caracterizam pela associação de silicone, pode ser dimeticone ou outro associado ao trimetilsiloxano principalmente. É interessante que quando a gente vê rótulo de produto cosmético, essa nomenclatura ela vêm padronizada. INCI name, International Nomenclature of Ingredients Cosmetics. E essa nomenclatura ela é internacional. Então, rótulo que você consiga ler no Brasil vai ser rórulo passível de ser lido também produto que esteja presente na Europa, ou na América do Norte ou ainda algum país mais longínquo de alguns desses continentes. E isso é muito interessante porque dessa forma nós temos uma linguagem padronizada, harmonizada e uniformizada. E isso facilita com que tanto o consumidor quanto os profissionais possam ter então conceito unificado de formulação. Bom, esses são os principais classes de ingredientes que vocês precisam conhecer para vocês entenderem a funcionalidade de cada deles rotulagem, e a partir de agora a gente já está apto a reconhecer esses ingredientes e entender pouquinho da funcionalidade deles e apto também a olhar nos rótulos de falarmos com pouco mais de propriedade sobre eles. Vamos analisar então alguns rótulos? Até mais gente. [MÚSICA] [MÚSICA]